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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Diante do espelho

A adolescência caracteriza-se pelas grandes transformações, tanto fisiológicas quanto psicológicas no indivíduo. A influência da sociedade e da mídia tem significativa importância nesse período.
Em épocas quando o estereótipo de corpo prevalece pessoas extremamente magras, como modelos e artistas, não só adolescentes, mas qualquer indivíduo mal informado, pode cometer gravíssimos erros na hora de planejar uma dieta sem acompanhamento profissional adequado.
Um estudo realizado em São Caetano do Sul, SP, em 2000, teve como objetivo conhecer os padrões de consumo alimentar de nutrientes e determinar os estágios de comportamento em relação à atividade física em uma população de adolescentes, bem como características antropométricas segundo a auto-percepção da aparência corporal.
Os profissionais avaliaram 28 adolescentes do sexo feminino, com idade entre 14 e 17 anos. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a auto-avaliação da aparência corporal, determinada mediante um questionário contendo uma pergunta fechada em que a adolescente era questionada sobre como percebia sua aparência, com as seguintes opções: se acham gordas; se acham com peso normal ou se acham magras. O consumo alimentar dessas adolescentes foi avaliado mediante um questionário, observando quatro dias consecutivos, dois durante a semana e dois durante o final de semana.
Nesse estudo, os profissionais concluíram que o conhecimento sobre hábitos de saúde não se reflete no comportamento alimentar e de atividade física, já que as adolescentes apresentaram inadequações dietéticas e eram inativas, apesar da atitude de achar importantes os hábitos de saúde. A auto-percepção da aparência corporal parece influenciar o consumo alimentar de forma negativa. Os achados deste estudo mostram a necessidade de programas de educação alimentar e promoção da atividade física direcionados às adolescentes como forma de auxiliar na prevenção de agravos à saúde como o sedentarismo e a inadequação alimentar.


Veja o artigo completo:



Fisiologia dos adolescentes

É na fase da puberdade que ocorre à maioria das mudanças corporais, inclusive o surgimento dos caracteres sexuais secundários. Os órgãos sexuais entram em funcionamento. Nas meninas, geralmente ocorre a menstruação entre os 11 e 14 anos, e nos meninos, o início da produção de espermatozóide ocorre aos 13 e 14 anos. Tudo isso possibilita a capacidade da função reprodutora.
Nos garotos, aparecem pêlos nas pernas, no peito, nos braços, nas axilas e na região púbica; a voz muda; aparece a abarba; o pênis cresce; os testículos aumentam.
Nas garotas, o quadril alarga; os seios aumentam; aparecem pêlos nas axilas e na região púbica.
As transformações que ocorrem na puberdade são de responsabilidade do sistema endócrino, são os hormônios secretados pelas glândulas sexuais, estrogênio e progesterona nas mulheres e testosterona nos homens, que vão causar as transformações corporais descritas acima. Afetando não só a fisiologia, mas também a psicologia.

Fonte: Artigo FELDMAN,R. Aspectos fisiologicos da adolescência.2007

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobrepeso e Obesidade

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) de 2009 revelam que 13% da população adolescente de 10 a 19 anos está com sobrepeso e 3% com obesidade.
Para acompanhar o crescimento e desenvolvimento de adolescentes, a Área Técnica de Saúde do Adolescente e Jovem criou a Caderneta de Saúde do Adolescente, que está sendo distribuída esse ano em 513 municípios. Como a caderneta começou a ser implantada em 2009, ainda não foi possível obter os dados da população acompanhada.
A Área Técnica, no entanto, alerta para os dados coletados pelo SISVAN: “Os percentuais preocupam, pois essa população está em pleno crescimento e desenvolvimento e estaria sendo acometida mais cedo por problemas que atingem os mais velhos e trazem sérios prejuízos à saúde”, afirma a técnica Juliana Silva. Segundo artigos científicos, no máximo 1% da população adolescente poderia estar obesa, em virtude de desordens genéticas.
O sobrepeso e a obesidade na adolescência têm sido relacionados como fatores de risco para doenças cardiovasculares, estando também associados a maiores prevalências de outras doenças na fase adulta. Em mulheres, há a possibilidade do desenvolvimento da artrite. Em homens, poderá causar gota e câncer do colo-retal, bem como interfere na otimização de outros males diversos em ambos os sexos, causando, inclusive, a mortalidade. Somando-se aos dados supra mencionados, estudos em países desenvolvidos sugerem que adolescentes obesos apresentam desvantagens socioeconômicas na vida adulta.
Estudos demonstram outro fator bastante alarmante; estar acima do peso deixa o adolescente mais vulnerável a sintomas depressivos. A constatação é de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Enquanto os sinais da depressão atingem 80% dos jovens com excesso de peso, a porcentagem é de 21,7% para os que estão com o peso normal. Ainda não se sabe o que ocorre primeiro, a depressão ou a obesidade.
Não se pode esquecer que a preocupação excessiva com o corpo nesta fase da vida está em alta, por isso muitos adolescentes fazem regimes malucos, causando sérias conseqüências.
Visto assim, o tratamento da obesidade, tanto na adolescência quanto na infância, bem como na idade adulta deve ser multiprofissional, aliando nutrição, medicina e atividade física. A nutrição tem papel fundamental no tratamento, uma vez que esta transmitirá orientações para melhorar a qualidade da alimentação desta faixa populacional.

Dicas para não atingir a obesidade

1)     Fixe os horários das refeições, pois evita o consumo de lanches e guloseimas fora de hora;
2)     Pratique esporte ou atividades físicas;
3)     Procure a ajuda de multiprofissionais como: médicos, nutricionistas, psicólogos e orientadores de atividades físicas;
4)     Evite o consumo de refrigerantes, doces e outras guloseimas;
5)     Não faça regimes malucos. Acredite, isso não resolve.


OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UNS QUILINHOS A MAIS HOJE. UNS ANOS A MENOS NO FUTURO.
           

 Fontes:


http://www.receitasparaemagrecer.com.br/?c=Obesidade%20Infantil&n=221